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Uma nota sobre a secessão escocesa

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Acompanhando um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas, o referendo britânico sobre separação escocesa, lembrei de dois pensadores que prezo muito. O primeiro é o economista francês Frédéric Bastiat e o outro é o filósofo alemão Max Stirner. O primeiro entendia que o estado era   uma ficção , uma entidade que se fazia real mas que, de fato, não existia de forma personificada e própria senão pelas ações de seus cidadãos. Aliás, ações estas não muito convidativas. Já o segundo elaborou todo um tratado que colocava abaixo todo tipo de “fantasma” que viesse a se apresentar como uma espécie de entidade concreta. Percebi semelhanças no discurso de ambos neste contexto em específico que me fizeram questionar um pouco a respeito desse referendo. Assim, tenho visto uma certa euforia pela secessão escocesa nos meios libertários com boa parte fazendo uma ligação disso com uma “luta pela liberdade”. Chegando até a evocar, numa versão menos folclórica e mais hollywoodiana, a figur